ENSINO FUNDAMENTAL II

O Colégio São Vicente de Paulo (CSVP) adota, em sua organização curricular, os princípios contidos na Base Nacional Curricular Comum (BNCC), em que se indica a primazia das atividades pedagógicas que objetivem o desenvolvimento de competências, no que tange à constituição e à mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores a fim de compreender e resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ademais, em total consonância com o seu Projeto Político Pedagógico (PPP), o CSVP assume o compromisso de promover para seus alunos e alunas uma educação voltada ao acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e originalidades, constituindo-se em um espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, fortalecendo-se na prática incisiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.

A fim de dar concretude ao compromisso supramencionado, o CSVP vem desenvolvendo ações próprias e específicas, como a capacitação dos educadores, a sensibilização dos alunos, das alunas e de suas famílias para a promoção de uma educação de qualidade, a criação de uma equipe de apoio à inclusão, o desenvolvimento de materiais adaptados e estratégias diferenciadas, entre outros. Ainda nessa linha, as práticas do corpo docente vêm sendo atravessadas pelas competências socioemocionais.

As habilidades socioemocionais abrangem o conjunto de competências que cada pessoa desenvolve para lidar com as próprias emoções, se relacionar com os outros e gerenciar objetivos de vida. Essa abordagem permite ampliar a noção de aprendizagem, incluindo, no saber escolar, o desenvolvimento de inteligências interpessoal e intrapessoal, de forma que se possa propiciar um maior suporte aos alunos e às alunas, ajudando-lhes a se constituírem de forma singular, em seres pensantes, criativos, construtores de conhecimento, que saibam se relacionar consigo mesmos e com os outros, comprometidos na construção de um mundo melhor.

Tanto no que se refere à inclusão como à aprendizagem das habilidades socioemocionais, as ações se desdobram de forma específica por segmento, em consonância com o nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos e alunas e com os objetivos da faixa etária em que eles se encontram. A implementação do trabalho acontece desde a formação dos educadores, passando pelo cuidado com as relações cotidianas, até atividades próprias da sala de aula.

Nesse segmento escolar, deve-se retomar e ressignificar as aprendizagens realizadas nos anos iniciais no contexto das diferentes áreas, propondo-se o aprofundamento e a ampliação de repertórios dos alunos e alunas, fortalecendo a autonomia dos adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.

Portanto, objetiva-se estimular, cada vez mais, a reflexão e a análise detalhada, visando à promoção e à ampliação de uma atitude crítica em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais, incorporando as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de manipulação), educando para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital.