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Nossa História
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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Valores e virtudes Vicentinas

Desde 1959 ajudando a formar agentes de transformação social

NOSSA HISTÓRIA

A origem do Colégio São Vicente de Paulo está ligada ao primeiro colégio vicentino-lazarista, fundado no Brasil, no Século XIX: o Colégio do Caraça, localizado nas Serras Mineiras. Este colégio funcionou anexo ao Santuário de mesmo nome, na Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, uma formação rochosa que lembra um grande rosto humano deu nome ao local – ‘caraça’!

Considerado berço da cultura mineira e santuário das ciências, da preservação dos recursos naturais e da formação religiosa, o Caraça formou uma legião de brasileiros: políticos de renome, intelectuais de várias áreas, padres, bispos e arcebispos de todo o brasil. Em mais de um século de atividades, o Colégio do Caraça deixou, através dos milhares de alunos que por lá passaram, um legado de valores e virtudes, que até hoje servem como fonte de inspiração para o Colégio São Vicente do Rio de Janeiro.

 Na década de 1960, os Padres e Irmãos Vicentinos vieram para a cidade do Rio de Janeiro e fundaram a sede da Província Brasileira da Congregação da Missão, a mantenedora do Colégio, utilizando, inicialmente, uma casa no bairro de Botafogo.

Buscando um espaço para desenvolver uma obra que refletisse no Rio a presença ativa e missionária desenvolvida pelos vicentinos em Minas Gerais, foi encontrado um terreno, em meio ao verde e aos poucos casarões da época, no Cosme Velho, que veio a abrigar a nova sede provincial da Congregação e, pouco tempo depois, também o Colégio São Vicente de Paulo, a partir de um projeto moderno e arrojado do arquiteto Rolf Werner Hüther, que consistia em um prédio sobre pilotis foi construído em apenas dois anos.

No dia 30 de março de 1959, com o pátio ainda em obras, o Colégio São Vicente de Paulo abriu suas portas, recebendo 350 alunos. A inauguração oficial só viria a acontecer quatro meses depois, no dia 19 de julho, marcando, desde então, esse ‘jeitão vicentino de ser’ que continua até hoje – sempre em construção, inspirado pelos ensinamentos de seu patrono: primeiro faz, depois organiza, sistematiza, cria regras, normas e busca as condições necessárias para fazer bem feito!

Já em meados de 1968, o Colégio assumia uma posição vanguardista, por resistir ao clima de autoritarismo vivido no Brasil e na América Latina, na contramão dos acontecimentos políticos da época. Destacando-se pela linha democrática e participativa, abrindo portas para a atuação efetiva de professores, alunos e famílias, tornou-se um espaço de diálogo e construção conjunta da aprendizagem, característica muito valorizada em seu projeto político pedagógico.

No auge da Ditadura Militar, da repressão e do cerceamento da livre expressão, o São Vicente representou um espaço de liberdade na cidade. Palco de inúmeras manifestações artísticas e culturais, de exercício da cidadania e de comprometimento social, o colégio extrapolou sua função puramente acadêmica, assumindo o protagonismo de ajudar a formar agentes capazes de transformar as estruturas de opressão e de injustiça.

Pioneiro entre as escolas católicas do Brasil, o São Vicente adotou, em 1968, o sistema coeducacional, exemplo seguido por escolas cristãs. Foi a primeira instituição a aceitar a entrada de meninas, formando as primeiras turmas mistas.

Hoje, a presença das alunas se destaca nas inúmeras atividades do colégio, como representação de turma, competições esportivas, manifestações artísticas e culturais, atuação nos grêmios e coletivos e nos debates sobre os direitos da mulher e questões de gênero.

Na mesma época da ditadura, período em que todos os diretórios acadêmicos e associações estavam fechados, a escola inaugurava o seu Grêmio Estudantil. Além disso, enquanto a imprensa sofria com a censura, dentro do São Vicente, era garantida aos alunos a liberdade de expressão, preservada assim até hoje.

Desde 1968, quando adotou a Educação Libertadora, os alunos do São Vicente chegam às universidades levando, na bagagem, espírito crítico, responsabilidade e sensibilidade para com as causas sociais, mostrando ser um colégio que busca não só excelentes resultados acadêmicos, mas, acima de tudo, ajudar a formar agentes de transformação social.

Do patrono do colégio, São Vicente de Paulo, incorpora-se a preocupação com os menos favorecidos, em situações de pobreza, de miséria e de exclusão e o compromisso de manter, em todas as suas atitudes, metodologias e ações, vivos e atualizados os ideais do Santo Protetor.

 

Projeto Político-Pedagógico

De modo geral, um projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que funciona como um mapa para que a instituição alcance seu potencial máximo, adequando-se ao contexto no qual está inserida e contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos membros da comunidade escolar.

O PPP do CSVP contém importantes traços da espiritualidade de seu Santo Patrono, manifestos nas políticas institucionais e nas linhas de ação, o caminho para uma mudança de estruturas nos seres humanos, no próprio São Vicente – o Colégio, na educação e na sociedade.

É um projeto que reafirma como sua principal meta a formação de agentes de transformação social.

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Valores e
Virtudes
Vicentinos

Os valores são os princípios que regem as ações e os comportamentos de todos os indivíduos que fazem parte da comunidade educativa. São eles:

  • Vivência das Virtudes Vicentinas;
  • Acolhimento e inclusão, valorização das diferenças;
  • Compromisso com a formação integral, estimulando a autonomia com liberdade e responsabilidade;
  • Abertura para mudanças, conectada com a atualidade;
  • Construção do conhecimento com visão crítica da realidade;
  •  “Comunidade aprendiz” em constante formação;
  • Parcerias mediante diálogo construtivo;
  • Compromisso com a transformação social, no exercício da cidadania, da cooperação e da solidariedade;
  • Valorização da gestão participativa.

De modo geral, a visão de uma instituição procura responder onde ela quer chegar e o que deseja ser no futuro, contendo o sonho de todos. A partir dos diversos documentos escritos da Congregação e do próprio Planejamento Estratégico desenvolvido para a PBCM, os religiosos e os leigos do grupo de elaboração definiram a visão do CSVP:

“Ser referência na formação de cidadãos, agentes de transformação social, com sólida base acadêmica”

 

Já o propósito da instituição deve explicitar o benefício que a mesma pretende oferecer ou oferece aos seus alunos, sendo:

“Ajudando a Formar Agentes de Transformação Social”

 

Reconhecendo o propósito da Instituição e a importância da realização para a efetivação da Visão, o grupo de elaboração entendeu que a Missão do Colégio São Vicente de Paulo pode ser expressa da seguinte forma:

“Contribuir para a formação de agentes de transformação social, através de uma educação escolar dialógica, que cuida das dimensões humana, acadêmica e transcendental dos membros da Comunidade Educativa”